quinta-feira, 22 de julho de 2010

Hipocrisia!!! Record é contra a homossexualidade e faz campanha em prol do Aborto!!!

Veja no vídeo abaixo a campanha da emissora de TV pertencente ao Pastor Edir Macedo em prol do Aborto.

 


E aí? Apoiar ao assasinato de um ser inocente, quem diz que segue os ensinamentos da Bíblia?

Como podem então condenar os homossexuais, com essa postura?

Vale pensar e refletir sobre…

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Argentina: um exemplo de cidadania plena

Depois de 14 horas de debate, o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi aprovado na Argentina na madrugada do dia 15 de julho de 2010, com 33 votos a favor, 27 votos contra e três abstenções. Uma mudança tão pequena de redação, com tanto significado para a igualdade de direitos. A reforma substitui as palavras "homem e mulher" da versão atual da legislação por "cônjuges", permitindo assim que casais do mesmo sexo também possam contrair o matrimônio.
Congratulações à querida aliada Cristina Kirchner e seu governo, à Câmara dos Deputados, ao Senado, às pessoas militantes LGBT, e a todo o povo argentino. Esta aprovação é um gesto de civilidade.
A Argentina agora, sem dúvidas, torna-se um país com mais igualdade e inclusão. Todos e todas são vitoriosos pela decisão histórica. Afinal, universalizou-se este direito.
Vocês, hermanos e hermanas, devem se orgulhar do feito. Vocês são o primeiro país a reconhecer a igualdade dos direitos humanos de pessoas LGBT em nossa região, onde existe ainda muito machismo e homofobia.  E são o décimo no mundo a avançar nessa garantia. Agora vocês estão ao lado da África do Sul, Bélgica, Canadá, Espanha, Holanda, Islândia, Noruega, Portugal, Suécia e Suíça. Orgulhem-se!
Foi o maior debate na sociedade argentina desde a aprovação da lei do divórcio em 1987.
Do lado dos argumentos contra - muitos deles irracionais, ilógicos, retrógrados, conservadores e fundamentalistas  - disseram que somos inférteis, filhos do diabo, desviados, antinaturais, pervertidos, abomináveis, projeto do demônio, que queríamos destruir a família tradicional, e implantar a filosofia de Sodoma e Gomorra; seria o apocalipse, um "risco para o futuro da pátria", iríamos acabar com a perpetuação da espécie... Como bem resumiu a presidente Cristina Kirchner, "o discurso da igreja recorda os tempos da inquisição e das cruzadas".
Também, não vamos tripudiar os vencidos. Afinal, qual deles ainda ousam falar que a terra é quadrada ou que os negros não têm alma? Eles também vão mudar lentamente, daqui uns 500 anos talvez.
Venceu o discurso racional, lógico e sólido, a honestidade intelectual e liberdade de consciência, provando que esta lei é mais um instrumento de luta contra a discriminação. Venceu o estado laico e a secularidade do código civil.
Um fato importante é que apesar de ser uma iniciativa de duas parlamentares da esquerda, Silvia Augsburger e Vilma Ibarra, parlamentares de todas as matizes ideológicas e partidárias votaram e foram a favor do projeto.
Para ficar na história, seguem alguns dos argumentos a favor apresentados por parlamentares da situação e da oposição:
Ao apoiar a mudança, o líder do bloco da oposição radical, Gerardo Morales, afirmou que "chegou a hora de sancionar normas que se adaptem a novos modelos de vínculos familiares" e relembrou a existência de "modelos de famílias diferentes (aos) que tínhamos há 30 ou 40 anos". Segundo ele, apesar das polêmicas e disputas, "ganhou o debate cultural" no país, diante da participação da sociedade na discussão.
O senador socialista Rubén Giustiniani, que votou a favor da lei, disse que o perfil da sociedade argentina mudou e por isso era o momento da aprovação do texto. Segundo ele, dados oficiais indicam que 59% das famílias argentinas já não atendem ao perfil tradicional de pai, mãe e filhos. Mas de mães solteiras, casais separados e casais homossexuais.
"Hoje é um dia histórico. Pela primeira vez na Argentina se legisla para as minorias", afirmou o senador Miguel Pichetto, líder do bloco do governo, acrescentando que "aqui não haverá mais casamentos do mesmo sexo só porque aprovamos esta lei. O objetivo desta norma é eliminar a discriminação".
A senadora Victoria Blanca Osuna defendeu: "as questões que estão em jogo nesse projeto não são religiosas ou morais. Nós estamos perguntando a nós mesmos a responsabilidade da democracia com as minorias discriminadas".
Nas palavras do senador Eduardo Torres, "a única diferença entre gays e heterossexuais é que eles têm menos direitos na sociedade argentina. Nós não podemos aceitar a discriminação que ocorre em várias partes da sociedade."
Já o senador Luis Juez, da opositora Frente Cívica, optou por apoiar o governo porque, mesmo cristão, entende que "nem na Bíblia há um parágrafo onde Cristo fosse contra os homossexuais". Ele lembrou que o código civil é "uma instituição laica, em um país laico. O Estado argentino passou a reconhecer a mudança social, e a projetou juridicamente."
A senadora Maria Eugenia Estenssoro, da opositora Coalición Cívica, argumentou que o projeto é "necessário" para os casais do mesmo sexo. "Esta lei permitirá que os homossexuais possam assumir publicamente suas relações."
Com certeza, a comunidade LGBT brasileira está com "uma certa inveja arco-íris". Aqui estamos sendo menos ousados, estamos pedindo somente a união estável, e mesmo assim estamos tendo a maior dificuldade com fundamentalistas religiosos. Vamos analisar e discutir esta nova conjuntura.
Não vamos desistir. Vamos nos inspirar na Argentina. Vocês venceram uma etapa importantíssima, agora sejam felizes e continuem lutando para mudar a cultura.  A mudança das leis não quer dizer a mudança de cultura.
Para quem não foi escravo, a libertação da escravatura foi um fato histórico relevante. Mas para quem era escravo, foi a melhor coisa que aconteceu. Da mesma forma para nós LGBT, a aprovação do Casamento Civil é a abolição de uma das tantas discriminações imposta à nossa comunidade.
No Brasil pelo menos 78 direitos civis expressamente garantidos aos heterossexuais na legislação brasileira são negados aos homossexuais. Para isto, há uma possibilidade que a união civil poderá chegar aqui também, a partir de uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que deve examinar a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 132-RJ e a Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4277, nas quais se argumenta que negar o direito de união às pessoas do mesmo sexo viola os princípios constitucionais de igualdade. Nisto, já temos apoio do Presidente Lula e da Advocacia Geral da União.
É um absurdo que a essa altura da história nossa sociedade ainda esteja discutindo se deve ou não universalizar os direitos. Mas, apesar do poder de grupos religiosos fundamentalistas contrários à mudança, mais cedo ou mais tarde, a lei será aprovada no Brasil também, garantindo dignidade e combatendo a discriminação.
Como o Presidente Lula falou na abertura da I Conferência Nacional LGBT, "Ninguém pergunta a orientação sexual de vocês quando vão pagar Imposto de Renda, ninguém pergunta quando vai pagar qualquer tributo neste País. Por que discriminar na hora em que vocês, livremente, escolhem o que querem fazer com o seu corpo?" 
A querida aliada presidente Cristina Kirchner resumiu tudo, estamos felizes e satisfeitos com a vitória.
Esta vitória mudou o mapa da região, como mostrado na imagem que abre este artigo.
Amores iguais, direitos iguais, nem menos, nem mais. Que viva a cidadania plena, sem discriminação de qualquer natureza. Que viva a Argentina, e que continue dando exemplo para o mundo de como devem ser tratadas as pessoas LGBT.
* Toni Reis convive com seu marido há 20 anos. É especialista em sexualidade humana, mestre em ética e sexualidade, doutorando em educação, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais e diretor da Associação para a Saúde Integral e Cidadania na América Latina e no Caribe.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Mais um homossexual é condenado à morte no Irã

Mais um homossexual foi condenado à morte no Irã. Acusado de sodomia, Ebrahim Hamidi, natural da cidade de Tabriz, foi torturado e forçado a confessar atos homossexuais, que são considerados crime no país.

De acordo com Saghi Ghahramani, advogado da Associação de Defesa dos Gays Iranianos, apesar da condenação, Ebrahim Hamidi é um privilegiado. O rapaz é "atualmente o único jovem acusado de sodomia e condenado à morte que tem a sorte de ter um advogado e seus pais para apoiá-lo nesta questão".

Segundo Saghi, há outros cinco rapazes que estão sujeitos à pena de morte no país e que não têm advogados. No ano passado, em novembro, outro jovem foi preso e condenado no Irã sob a mesma acusação.

domingo, 4 de julho de 2010

"Na Bíblia a homossexualidade é uma prática abominável", diz líder religioso de Marina Silva

 

Candidata à presidência da República, a senadora Marina Silva é declaradamente evangélica. Em seus discursos, defende sua religião e seus princípios éticos. Dentre eles, o de ser contra ao casamento gay.
Frequentadora da Assembleia de Deus, Marina tem como líder religioso o pastor Sóstenes Apolos da Silva, da igreja em Brasília, que, em entrevista à revista "Época", falou sobre a postura de Marina com relação à união civil gay.


Segundo o pastor, assim como os membros da Assembleia de Deus, Marina segue a posição da Bíblia, que é contra qualquer prática homossexual. "Nós nos orientamos por ela [Bíblia]. A Bíblia considera errada a homossexualidade. E muito errada. Chama isso de prática abominável aos olhos de Deus. Então nós temos de ser coerentes. Ou cremos na Bíblia ou não cremos", disse.
Sóstenes declarou ainda que, "apesar de muitas pessoas deixarem de votar nela" devido a sua postura contra a união civil entre homossexuais, "a postura dos outros candidatos é a mesma".
Sobre o aborto, na qual Marina é a favor de plebiscito, o pastor afirmou que o papel dos cristãos "é convencer as pessoas daquilo que é certo, mas não obrigar". "Se consultar o povo sobre o aborto e o povo quiser, Deus vai lamentar, mas o governante tem de respeitar".

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Pastor evangélico Silas Malafaia compara união gay à zoofilia e necrofilia

 

Ontem, durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir o Estatuto das Famílias, o pastor evangélico Silas Malafaia, membro da Assembleia de Deus, manifestou-se contra a união entre pessoas do mesmo sexo e a adoção por casais gays. As informações são do jornal Folha de São Paulo.


Tais questões foram retiradas do projeto atual do estatuto em análise pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). No entanto, há uma corrente dos defensores da união homoafetiva para que o tema volte ao documento.
Porém, Silas Malafaia discorda dessa inclusão e afirma que "não é qualquer prática social que deve ser incluída na legislação, como a liberação das drogas e a união entre pessoas do mesmo sexo". O pastor foi ainda mais longe e comparou a relação homossexual com a zoofilia e necrofilia.
"Vamos colocar na lei tudo o que se imaginar. Quem tem relação com cachorro, vamos botar na lei. Eu vou apelar aqui. É um comportamento, ué, vamos aceitar. Quem tem relação com cadáver, é um comportamento, vamos botar na lei", disse o pastor.

domingo, 25 de abril de 2010

Uganda tem projeto que pode condenar gays à pena de morte

 

Muitos gays já foram xingados e até atacados e são obrigados a viver quase que clandestinamente num país que não reconhece o homossexualismo como direito humano.

Enquanto em diversos lugares do mundo os homossexuais vêm conquistando direitos como casar e adotar crianças, na África mais de 30 países consideram crime ser gay. Um desses países é Uganda. Por lá, a lei está prestes a ficar ainda mais severa. Um projeto que será votado agora em maio quer incluir pena de morte entre as punições aos homossexuais.
Em Uganda, no leste da África, um homem é considerado um fora da lei. O crime dele? Ser homossexual assumido. “Eu acordo todo dia sem saber o que vai acontecer comigo”, diz Frank Mugisha, de 28 anos, um dos líderes do movimento gay no país.
Entrevistá-lo não foi nada fácil. Mugisha tinha medo do local do encontro. A equipe de produção do Fantástico teve de convencê-lo de que a reportagem não era uma armadilha. Tanto medo tem motivo: um projeto de lei polêmico, que deve ser votado até o fim de maio, está provocando uma forte perseguição aos gays em Uganda.
“Se você declarar que é gay, se fizer isso em público, deve ser retirado das ruas e ser preso, porque a homossexualidade é crime”, diz David Bahati, deputado de 36 anos e autor do projeto.
O simples fato de se declarar gay poderá levar à prisão perpétua. O projeto também defende que parentes e vizinhos denunciem quem for homossexual, sob pena de também serem presos. E há até pena de morte prevista, no caso de um adulto tentar seduzir um menor do mesmo sexo.
Para Bahati, distribuir panfletos próximo a escolas alertando sobre a Aids já deve ser considerado uma tentativa de aliciamento. “Aqui homem dormir com homem é um tabu. É pecado. É tão horrível quanto roubar”, afirma o deputado.
Hoje o homossexualismo já é crime em Uganda, mas só há prisão em caso de flagrante. Pelo novo projeto, basta alguém acusar uma pessoa de ser gay. O ministro da Ética e Integridade, James Obuturo, que cuida da tramitação da lei no Parlamento, apoia o projeto.
“Do ponto de vista da nossa cultura e da nossa espiritualidade, o homossexualismo é algo abominável”, acredita o ministro.
A maioria da população de Uganda concorda com o governo. Em fevereiro, cerca de 25 mil pessoas foram às ruas manifestar aprovação à lei anti-gay. Para um homossexual andar pelas ruas em Uganda se tornou perigoso. Muitos gays já foram xingados e até atacados. Eles são obrigados a viver quase que clandestinamente.
Frank Mugisha conta que é obrigado a mudar de casa constantemente e que evita certos lugares para não sofrer ataques verbais ou até físicos. Warry Sssenfuka, outra ativista, também tem medo de andar pelas ruas. Mesmo assim, ela carrega o símbolo do movimento gay no pulso e faz questão de usar calças compridas.
“Aqui mulher tem que andar de vestido, mas eu não quero usar vestido. Gosto de me vestir assim. Por isso, é fácil as pessoas me apontarem na rua e dizerem: ‘Ah, ela é gay’”, diz Warry Sssenfuka, de 28 anos.
Warry se formou em telecomunicações, mas jamais conseguiu emprego no setor por preconceito. Ela trabalha em uma organização não-governamental que faz campanha de prevenção a Aids e luta pelos direitos dos homossexuais. Se a lei for aprovada, o local passará a ser ilegal e terá de fechar as portas. O escritório fica em um bairro residencial. Por segurança, não há nada do lado de fora que indique que se trata de uma ONG.
Um milhão de pessoas tem o vírus HIV em Uganda. A estatística mais recente é de 2008, ano em que 91 mil pessoas morreram no país em consequência da Aids. ONGs como a de Warry trabalham para tentar evitar que a epidemia aumente, mas são vistas pelo governo como promotoras do homossexualismo.
“Gays têm três vezes mais chance de pegar o HIV. Por isso, combater o homossexualismo é combater a Aids”, defende o deputado David Bahati.
Nos últimos meses, a pressão internacional para que o projeto não seja votado aumentou. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou que a lei é abominável.
“Aqui nós não reconhecemos o homossexualismo como um direito humano. Pode ser assim no Brasil ou na América. Mas o que é bom para esses países pode não ser bom para Uganda”, afirmou o deputado.
Não há lugar mais perigoso e pior para um homossexual viver do que o continente africano.
Em mais de 30 países da África, o homossexualismo é crime, com penas que variam desde multa equivalente a R$ 300 até a prisão perpétua. A exceção é a África do Sul, país da Copa. Desde 2006, lá é permitido o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Já no Sudão, na Mauritânia e em algumas partes da Somália e da Nigéria, a punição para gays é a pena de morte.
Christopher Senyonjo, ex-bispo da Igreja Anglicana em Kampala, luta para que Uganda não seja o quinto país a entrar na lista . “Não podemos condenar o amor, porque esse amor é diferente. Não podemos compará-lo a crimes. É difícil aceitar e entender o que eles propõem”, defende o ex-bispo.
Por defender os gays, Christopher Senyonjo foi afastado da Igreja Anglicana e não pode mais pregar. Se a lei for aprovada, a caçada aos gays será ainda mais implacável em Uganda. “Eu serei uma das últimas a permanecer de pé. Vou até o fim”, diz Warry Sssenfuka. “Eu vou ficar até não dar mais”, afirma Frank Mugisha.

Fonte: globo.com

Madonna posa de decote ao lado de adolescente para campanha

madonna

Depois de posar como dona de casa para a coleção feminina da grife Dolce & Gabanna, Madonna apareceu usando um belo decote ao lado de um adolescente para as fotos de nova coleção masculina da grife. As fotos, feitas no bairro do Harlem, em Nova York, vazaram esta semana na imprensa.
No ensaio, o rapaz aparece com algumas sacolas com frutas e verduras, como se tivessem acabado de sair de um supermercado. Madonna usa um tubinho preto, que ressaltou toda sua ótima forma física, e o rapaz aparece elegante com terno e gravata.
Durante um momento de descontração, Madonna ainda foi clicada tomando uma água de coco brasileira.

madonna coco

Fonte: www.acapa.com.br

Ex-BBB Cadu evita associar sua imagem ao público gay

O mundo dá voltas. Depois de tentar até vaga em seriado gay e ser capa de revista GLS, o ex-BBB Cadu agora está evitando associar sua imagem ao público gay.
O personal trainer vem recusando inúmeros convites relacionados à comunidade LGBT, como presença VIP em boates, convite para posar nu e até tirar fotos ao lado de Serginho, do qual vem mantendo certa distância.
De acordo com a jornalista Fabíola Reipert, Cadu não admite nada disso. Mas fotos suas sem camisa e de sunga também estão sendo negadas. Tudo leva a crer que essa postura  é uma forma de acabar de vez com os boatos quanto a sua sexualidade, que surgiram quando Cadu ainda estava na casa do Big Brother Brasil 10.
Até o suposto beijo em Lia, durante show de Ivete Sangalo, vem sendo apontado como jogada de marketing.

Fonte: www.acapa.com.br

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Estilista Alexander McQueen é encontrado morto

O estilista britânico Alexander McQueen foi encontrado morto em sua cada em Londres, após suicidar-se. Aos 40 anos de idade, a morte do estilista deu-se três anos após a morte de sua amiga Isabella Blow, diretora de moda da revista Tatler, que o ajudou a se tornar famoso.

Abertamente gay, o estilista descreveu-se certa vez como a "ovelha rosa da família". McQueen deixou a escola aos 16 anos e passou a trabalhar na Savile Row Anderson & Sheppard, depois que viu um programa de televisão sobre a escassez de aprendiz na alfaiataria tradicional.
Entre alguns de seus clientes estavam o príncipe Charles, Mikhail Gorbachev e Lady Gaga.
A morte do estilista acontece poucos dias após a morte de sua mãe, Joyce, na semana passada. McQueen foi encontrado em seu apartamento. Uma ambulância foi chamada para o endereço. Informações preliminares apontam que Alexander se enforcou.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Livro conta história de amor gay em meio a horrores da 2ª Guerra

Em Majdanek (Ed. Baraúna), livro de estreia do escritor Paulo de Tarso, os horrores da Segunda Guerra Mundial estão presentes não como pano de fundo ou cenário meramente ilustrativo. As atrocidades cometidas na Alemanha nazista aparecem na história o tempo todo, como se fosse um personagem da trama.
Nada com que se assustar. Majdanek não é tão pesado quanto parece. A linguagem cinematográfica escrita pelo autor faz com que a leitura flua e os acontecimentos sombrios fiquem encobertos por momentos de ternura e esperançosos.
Esses momentos "lights" acontecem por conta dos protagonistas, um polonês e um judeu que desenvolvem uma forte relação para sobreviver aos campos de concentração. A história de começa quando o advogado polonês Piotr recebe um convite de um oficial da SS para participar de um congresso em Berlim.
Durante a viagem, o rapaz faz amizade com o judeu Jan Adler.  Ao chegar à capital alemã, Piotr descobre-se em uma espécie de armadilha, onde os intelectuais estrangeiros que não compactuam com os ideais nazistas são levados a campos de concentração. A partir daí os personagens procuram apoio mútuo para suportar os maus tratos a que foram submetidos.

 

livro

Você começou a escrever aos 17 anos. Quantos anos tem agora e o que, basicamente, você escreve?
Eu tenho mais... de 30 anos (risos). Escrevo poesias, vários contos sobrenaturais, contos eróticos que já até publiquei em sites, crônicas, tenho uma peça de teatro. Romances começados ou já prontos... e muitos títulos para começar. Estórias infantis... e posso também escrever com temas indicados como já fiz em sites.
O que serviu de inspiração para a história de Majdanek?
As inúmeras visitas ao campo de concentração quando eu morei por alguns meses a duas quadras do campo de concentração de Lublin, na Polônia. O número do museu é 67 e eu morei no prédio 47. Além disso a travessia que eu fiz entre a Polônia e a Alemanha. E também importante: a hipocrisia e a cegueira em relação ao óbvio que a sociedade teima em repetir durante a sua história. Mas há outras inspirações não muito claras, como a psicografia por exemplo...
Você escreveu a história de Majdanek depois de visitar o campo de concentração. O que o motivou a visitar a Polônia? Possui ascendência polonesa?
Sim, bem depois. Quando já estava aqui. (Escrevi) no ano passado, pouco mais de um ano desde que entrei no campo pela primeira vez. Viajei pela Europa durante mais de um ano, depois de ter morado em Madri. Resolvi que não ficaria somente em um lugar já que não sabia quando voltaria para lá. Então quando estava na Itália fazendo "mimo", recebi um convite de um amigo que conheci na Espanha, para visitar a sua família em Lublin. Nessa época acampava em plena Roma. Arrumei as minhas coisas e tomei um avião para Krákow e de lá um ônibus a Lublin, na Polônia... cheguei de madrugada e achei tudo estranho. Mas já fui bem recebido por amigos do meu amigo que estavam no centro da cidade me esperando. Não possuo ascendência polonesa. Mas gosto do povo eslavo. Já estive em moscou há alguns anos.

A orelha do livro diz que você cursou um ano de Letras na USP. Você abandonou o curso? Por quê?
Uuuu! Entrei em letras na usp em 1994 e depois entrei novamente em 2005. Além disso deixei um curso de medicina quase no final. Isso quer dizer mais de 5 anos de estudo. O que acontece é que eu sempre achei que faltava algo para mim, alguma coisa a mais que um curso universitário não me daria e que nunca me deu. Mais profundo. Eu encontro isso quando escrevo!
Mas como tudo o que eu fiz na vida, os cursos me acrescentaram inúmeras situações, personagens e conhecimentos para enriquecer várias das minhas estórias.. Existe um médico em Majdanek, não?
Seu livro tem uma linguagem cinematográfica. Você assistiu a muitos filmes sobre a Segunda Guerra Mundial durante o processo criativo?
Tem. Obrigado por notar. Eu amo cinema. E vejo desde criança filmes de drama e sobre a Segunda Guerra Mundial. E até a música que eu disse que os personagens tocavam, eu imaginei como uma cena de cinema. alías, Várias partes do livro são pensadas pra cinema. Quero filmar os meus livros. Sobre os filmes: sim. Assisti várias vezes e comprei alguns. Era preciso me emocionar, chorar um pouco com o que acontecia, tentar entender a causa do ódio, da loucura daquela gente, daquela época. Viver os futuros personagens. Sou admirador do Steven Spielberg: "A lista de Schindler" e "A Cor Púrpura" são filmes que amo e que tenho em casa. A dor da personagem principal de "A Cor...", que é a mesma dor de injustiça de tantos que sofreram na Segunda Guerra, me faz desabar em choro, sempre que revejo o filme.

Em entrevista ao site A Capa, o escritor Paulo de Tarso explicou o que serviu de motivação para a história. Leia a seguir

Você descreveu os horrores da Segunda Guerra sem ter passado por aquela experiência. Seu livro conta a história de um amor gay. Acredita que tem que ser gay para fazer literatura gay?
Boa pergunta. Não. Pois o meu próximo livro será sobre vampiros e, eu acho, eu não sou vampiro! Mas algumas experiências de sofrimento são universais e podem ser aplicadas com inteligência e sensibilidade a várias tipos de personagens. Steven Spielberg roteirizou um filme sobre negros e ele tem ascendência judaica/judia.
Você fez o lançamento de Majdanek n'A Lôca, em São Paulo. Por que escolheu a boate?
Porque eu queria três lugares que tinham a ver com um ambiente alternativo na cidade e underground. Quem me recebeu melhor e me tratou melhor foi quem representa a casa. Ele esteve à minha disposição para qualquer modificação necessária no local. Quero fazer todos os meus lançamentos de uma maneira não tradicional ou convencional. Acho divertido. A minha roupa na noite de autógrafos era uma possível roupa do protagonista. Os temas foram misturados para não serem convencionais. Não se mistura, normalmente, gays e judeus! Você não acha?
E eu gosto muito d'A Lôca. O ambiente é totalmente não convencional: cheio de esculturas fantásticas; uma cadeira que quase fala; o ambiente é "dark". Já existia quase tudo o que eu queria para remeter a noite de autógrafos a um ambiente sombrio e misterioso e a um campo de concentração.

Fonte: www.acapa.com.br

"Homem hétero não pega Aids", diz Marcelo Dourado

 

marcelo

Depois da suástica tatuada, Marcelo Dourado levantou outra polêmica nessa tarde dentro da casa dos Brothers. Ele estava na psicina e puxou assunto ao dizer que "homens heterossexuais não pegam Aids" e que se pegam é por que "transaram com outro homem em algum momento".
Como se não bastasse tamanho despautério o lutador continua e diz que já conversou com "médicos e eles me disseram isso. Um homem transmite para outro homem, mas uma mulher não passa para o homem".
Novamente foi Elenita que bateu de frente com ele. "Se a pessoa  tem Aids ela vai passar e a quantidade de mulheres casadas que contraem a doença é enorme". O lutador discordou e disse que se a mulher "casada tem a doença é porque o marido dela foi errado e em algum momento foi bissexual". Nesse momento Sérgio rebateu e foi contar aos amigos.
Elenita voltou a discutir com Marcelo e disse que a opinião dele é atrasada. "Eu acho que isso que você está falando é um retrocesso. A gente lutou tanto para que as pessoas soubessem da prevenção e você fala isso?".
E pelo viso o brother queria mesmo é provocar. Chegou a dizer à Elenita que não usa camisinha com as suas namoradas. "Ninguém vai me fazer mudar isso", setenciou. Uilliam concordou, mas relativizou. "Se é uma mulher com quem eu tenho relação e namoro, não vou querer usar camisinha". Serginho deu opinião parecida com a do Uilliam. "Eu só não vou usar depois de ver o exame do cara".

Fonte: www.acapa.com.br